Dilma não comparecerá à comissão do impeachment

  • Por Jovem Pan
  • 05/07/2016 12h18
BRA05. BRASILIA (BRASIL), 12/05/16.- La presidenta de Brasil Dilma Rousseff, suspendida de su cargo por el Senado, habla acompañada por miembros de su gobierno hoy, jueves 12 de mayo de 2016, luego de abandonar el Palacio de Planato, la sede del Gobierno brasileño, al ser notificada de que el Senado le abrió un juicio político y que tendrá que dejar el cargo por 180 días. Rousseff afirmó hoy que en el juicio político al que será sometida no estará en juego su mandato, sino el "futuro" del propio país. "Dilma, guerrera de la patria brasileña", coreaban los cerca de 3.000 militantes del oficialista Partido de los Trabajadores (PT) y de movimientos sociales que apoyaban su Gobierno y se concentraron frente a la Presidencia y a los que Rousseff se unió. EFE/Antonio Lacerda. EFE/Antonio Lacerda Dilma Rousseff discursa ao lado de Lula do lado de fora do Palácio do Planalto

A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) não comparecerá pessoalmente à Comissão especial que analisa o processo do impeachment no Senado, informou o repórter Jovem Pan Marcelo Mattos. Dilma poderá, entretanto, se pronunciar no dia final que pode definir sua cassação, no julgamento entre todos os senadores, que deve ocorrer no final de agosto, de acordo com o comentarista Fernando Rodrigues, em seu blog.

De acordo com Rodrigues, a estratégia da petista seria uma forma de evitar confrontos diretos com adversários da comissão, que tem maioria pró-governo Temer, e deixar um “discurso para a história” na tribuna do plenário do Senado, onde não poderia ser interrompida.

Os senadores devem votar o parecer final da comissão no dia 4 de agosto, de acordo com o cronograma aprovado.

O presidente do Senado Renan Calheiros disse que o julgamento final da presidente afastada Dilma Rousseff ocorrerá entre os dias 25 e 27 de agosto, portanto após os Jogos Olímpicos do Rio 2016, que terminam em 21 de agosto.

Nesta terça, a Comissão deve ouvir peritos do Senado que elaboraram parecer apresentado semana passada.

Em 90 páginas, os assistentes rejeitam as alegações de que Dilma cometeu crime de responsabilidade nas pedaladas fiscais ou na edição dos créditos – os peritos do Senado desconsideraram o delito cometido pela presidente afastada nas pedaladas.

Com informações complementares da Agência Estado

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