Dilma reduz de 39 para 31 o número de ministérios
A presidente Dilma Rousseff anunciou na manhã desta sexta-feira (2) reforma ministerial, em que as pastas foram reduzidas de 39 para 31, diferente das 10 a menos que haviam sido anunciadas pelo governo federal. Dez pastas foram cortadas ou agrupadas e outras duas novas foram criadas (Cidadania e Secretaria de Governo).
O governo informou ainda que irá cortar 30 secretarias nacionais em todos os ministérios e 3 mil cargos comissionados, além buscar a redução em 20% em gastos de custeio e de serviços de terceiro. Os salários dos ministros também serão diminuídos em 10%.
O principal beneficiado é o PMDB, que, mesmo com a redução de pastas, passou de 6 para 7 ministérios no governo Dilma.
Renato Janine Ribeiro deixará a Educação, que será assumida por Aloizio Mercadante. Miguel Rossetto, atual secretário-geral, vai liderar a nova pasta que integrará os ministérios do Trabalho e da Previdência.
Ricardo Berzoini, que hoje está nas Comunicações, comandará a Secretaria-Geral. Os deputados Marcelo Castro (PMDB-PI) e Celso Pansera (PMDB-RJ) serão ministros da Saúde e de Ciência e Tecnologia, respectivamente.
O atual ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, assumirá mesmo o Ministério da Defesa, em lugar de Jaques Wagner, que vai para a Casa Civil, para substituir Aloizio Mercadante.
O deputado federal André Figueiredo (CE), líder do PDT na Câmara, confirmou que assimirá o Ministério das Comunicações no lugar de Berzoini.
Confira as principais mudanças nos ministérios do governo federal:
- Casa Civil: Jaques Wagner (PT)
- Cidadania (Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos): Nilma Lino Gomes
- Ciência, Tecnologia e Inovação: Celso Pansera (PMDB)
- Comunicações: André Figueiredo (PDT)
- Defesa: Aldo Rebelo (PCdoB)
- Educação: Aloizio Mercadante (PT)
- Portos: Helder Barbalho (PMDB)
- Saúde: Marcelo Castro (PMDB)
- Secretaria de Governo: Ricardo Berzoini (PT)
- Trabalho e Previdência: Miguel Rossetto (PT)
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.