Diretor da OMS agradece trabalho de Mandetta na Saúde

  • Por Jovem Pan
  • 17/04/2020 15h38 - Atualizado em 17/04/2020 15h52
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Anderson Riedel/PR Ex-ministro Luiz Henrique Mandetta Mandetta foi substituído por Nelson Teich no comando do Ministério da Saúde

A saída do Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde repercutiu até mesmo na coletiva de imprensa da OMS, realizada todos os dias para atualização das ações e números relacionados ao novo coronavírus. Michael Ryan, diretor de programas de emergência da agência, se pronunciou sobre a demissão, após o diretor-geral Tedros Adhanon ser questionado se a informação havia chegado até Genebra, na Suíça.

“Sim, nós estamos cientes de que o presidente do Brasil trocou o seu ministro da Saúde. Eu gostaria de agradecer ao ministro pelo serviço dele ao povo”, disse Ryan.

A pergunta também mencionou o impasse envolvendo as recomendações de isolamento social, que motivou o atrito entre Mandetta e o presidente Bolsonaro. Tedros se mostrou preocupado com o Brasil.

“É essencial, entretanto, que não só o Brasil, mas todos os governos, tomem decisões baseadas em evidências e tenham uma resposta do governo inteiro e da sociedade inteira ao responder à pandemia de Covid-19”, respondeu Ryan. “Todos temos o dever de proteger nossas populações mais vulneráveis”, afirmou.

Ryan aproveitou a menção ao país para afirmar que a agência monitora a situação do país na luta contra a pandemia por meio da Opas, escritório regional da OMS nas Américas. A Opas tem apoiado o Brasil, em preparação e resposta à covid-19, desde janeiro. E tem ajudado o Brasil a comprar milhões de testes PCR para expandir a capacidade diagnóstica. A primeira leva deve chegar na semana que vem”, esclareceu.

Ele disse ainda que a agência quer fornecer apoio técnico para o país. “Fazer isso consistentemente, sem falhas, em apoio ao Brasil e em todos os países da América do Sul e Central, e das Américas como um todo”, finalizou.

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