Discurso contraditório e teto de eleitores estabilizam crescimento de Marina, diz diretor do Datafolha
A última pesquisa de intenção de voto para presidente da República apontou sutis mudanças no processo eleitoral e manteve o embate entre Marina Silva (PSB) e Dilma Rousseff (PT). Em entrevista à JOVEM PAN, porém, o diretor do Instituto Datafolha Mauro Paulino disse nesta quinta-feira (04) que a candidata pessebista pode ter chegado ao limite.
“Acho que podem ser duas coisas, primeiro uma primeira reação a esse contraditório e, talvez, Marina já batendo no seu teto, chegando, pelo menos, no primeiro limite eleitores dispostos a votar nela”, explicou Paulino.
Ainda de acordo com o diretor, o eleitorado ainda está pensando em quem depositar o voto, o que deixa margem para mudanças futuras nas intenções. “O eleitor está elaborando voto, a eleição vinha numa lógica de o interesse em que eleitor ia crescendo à medida em que o candidato ia se apresentando de repente veio a tragédia do Eduardo Campos”, contou.
O especialista ressaltou que, de repente e rapidamente, surgiu Marina: “O eleitor começou a prestar atenção de forma repentina e surgiu Marina Silva exposta de uma forma veloz e de muita exposição”.
Ouça a entrevista completa no áudio com os jornalista JOVEM PAN Anchieta Filho, Adalberto Piotto e Joseval Peixoto.
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