Dois feridos em queda de muro no Rio estão internados em estado grave

Muro desaba em Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro. Bombeiros retiram escombros em busca de feridos Tomaz Silva/Agência Brasil Um homem e uma mulher feridos após a queda de um muro em Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro, estão internados em e…

  • Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil*
  • 08/11/2017 13h57

Rio de Janeiro - Muro desaba em Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro. Bombeiros retiram escombros em busca de feridos (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Muro desaba em Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro. Bombeiros retiram escombros em busca de feridos Tomaz Silva/Agência Brasil

Um homem e uma mulher feridos após a queda de um muro em Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro, estão internados em estado grave. O homem, de 43 anos, teve traumas na cabeça e no tronco e está sendo estabilizado no Hospital Municipal Souza Aguiar. A paciente tem cerca de 50 anos e está respirando por aparelhos, no Hospital Municipal Salgado Filho.

Além deles, outras cinco pessoas foram encaminhadas para esses dois hospitais, dois deles (um homem de 33 anos e uma mulher de 32) com fraturas nas pernas e uma mulher de 35 anos com fratura no braço.

Dois homens, um de 31 anos e outro de 39, estão passando por avaliação e exames complementares, em situação estável. As informações são da Secretaria Municipal de Saúde.

Uma oitava vítima morreu no local, segundo o Corpo de Bombeiros. Os bombeiros já encerraram as buscas e não encontraram mais nenhuma vítima sob os escombros.

O muro desabou parcialmente, no início da manhã de hoje, na Rua Couto de Magalhães. Segundo a prefeitura do Rio, o muro, que tinha seis metros de altura e 50 metros de extensão, cercava um terreno que foi alugado pela empresa Hydra Engenharia, que usava a área como base de operações para as obras do Programa Favela-Bairro na comunidade do Arará.

A empresa já foi notificada pela Secretaria Municipal de Urbanismo para prestar esclarecimentos sobre o incidente. A área foi interditada pela Defesa Civil Municipal, que solicitará a demolição completa do resto do muro.

Segundo moradores, os feridos eram usuários de crack que começaram a se concentrar na região no início do ano, utilizando o muro para se abrigar, com barracas improvisadas coladas à estrutura que desabou.

*Colaboraram Ana Cristina Campos e Lígia Souto, repórter do Radiojornalismo

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