Doria defende programa de alimentação: “É preciso tirar aspecto ideológico”
O prefeito de São Paulo, João Doria, criticou nesta quinta-feira, 19, os partidos de oposição que têm se manifestado contrariamente ao Programa de Alimentação Solidária, lançado pela prefeitura. O programa prevê a distribuição de um composto, chamado “farinata”, feito com base em alimentos que não seriam comercializados, para a população carente da capital paulista. “Vamos tirar um pouco desse aspecto ideológico que este tema acabou tendo na cidade de São Paulo, com manifestações do PSOL, do PT, dos partidos de esquerda”, afirmou o prefeito, após reunião com o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), em visita à capital goiana.
Doria aproveitou para criticar o governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva que, segundo ele, desejou fazer o Fome Zero durante dois anos e “nada fez”. “Consumiu milhões de reais e não implantou o Fome Zero. Nós estamos criando um programa, na verdade, adotando um programa, eu repito, que é bom, que é positivo e vamos fazê-lo gradualmente, sem pressa, sem afobação, e principalmente sem viés ideológico”, afirmou o prefeito.
O prefeito de São Paulo enfatizou não ter pressa na implantação do programa. “Não temos que ter pressa, temos que ter eficiência E volto a dizer as palavras do cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, ‘fome não tem partido’, fome não pode ser tratada com questões ideológicas e partidárias”.
Doria explicou que o programa de alimentação solidária foi desenvolvido por uma ONG, apresentado à Cúria Metropolitana de São Paulo, que ofereceu à prefeitura essa alternativa. “A prioridade em São Paulo é a população desfavorecida, as populações em situação de rua e aqueles que precisam de alimentação adequada. E onde puder haver alguma complementação, isso será feito”, disse.
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