Doria nega privilégio a São Paulo em recursos federais para habitação

  • Por Estadão Conteúdo
  • 15/12/2017 16h36 - Atualizado em 15/12/2017 16h38
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SUAMY BEYDOUN/ESTADÃO CONTEÚDO Ministro das Cidades, Alexandre Baldy e o prefeito João Doria (PSDB), assinam acordo para a construção de 1,9 mil moradias na capital

O prefeito de São Paulo, João Doria, descartou que a capital paulista possa estar sendo privilegiada na distribuição de unidades do programa habitacional do governo federal Minha Casa Minha Vida. “É preciso ficar atento para não dar a entender que há um regime de privilégio a São Paulo”, disse Doria, afirmando que o município é o de maior déficit habitacional do País.

Doria e o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, participam de cerimônia de assinatura de um contrato para construção de 1,9 mil novas moradias na capital paulista para famílias do programa Minha Casa Minha Vida.

Conforme reportou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, Baldy havia prometido ao PMDB e a partidos do Centrão (PP, PR e PSD) revogar atos de seu antecessor na pasta, Bruno Araújo (PSDB-PE), após tomar posse no final de novembro. Segundo o Ministério das Cidades, o Estado mais beneficiado foi São Paulo (15.165 unidades). Logo em seguida, aparecem Minas Gerais (7.046 unidades), governado por Fernando Pimentel (PT); Paraná (3.331 unidades), governado por Beto Richa (PSDB); e Ceará (2.735 unidades), cujo governador é Camilo Santana (PT).

O prefeito de São Paulo considerou que o fato de o governo federal implementar na cidade recursos do Minha Casa Minha Vida reflete “a dimensão e a grandeza da maior cidade brasileira”.

Durante o evento, Baldy afirmou que São Paulo “possui grandes problemas e grandes desafios e precisa de suporte”. “Assim demonstramos hoje (sexta-feira, 15) e assim o faremos daqui para diante”, declarou.

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