Doria: ‘Nós, brasileiros de bem, não deixaremos a Ditadura voltar’

  • Por Jovem Pan
  • 29/05/2020 13h43 - Atualizado em 29/05/2020 14h15
Roberto Casimiro/Estadão Conteúdo João Doria voltou a criticar a atuação do governo federal diante da pandemia da covid-19

O governador de São Paulo, João Doria, disse, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (29), que o Estado está trabalhando para encontrar soluções para os graves efeitos da recessão econômica provocada pela pandemia da Covid-19 e dos problemas sociais.

Doria ressaltou que “o Brasil não será nazista, fascista ou comunista”. “Ele será livre e democrático. A ditadura não vai voltar. Nós, brasileiros de bem, não deixaremos. Nosso Brasil é Pátria Amada, não é pátria do ódio”, afirmou.

João Doria voltou a criticar a atuação do governo federal diante da pandemia da Covid-19. “O governo federal se mostra ausente. Ausente no principal problema, que é a pandemia, na luta para salvar vidas, no apoio aos profissionais da saúde e na solidariedade aos mortos e enfermos”, lamentou.

“Ouvimos palavras e palavrões contra o STF [Supremo Tribunal Federal], contra parlamentares, contra a imprensa, jornalistas, instituições. E contra a democracia. Palavras que vão contra investigações, bom senso, paz e equilíbrio. Ouvimos também, nesta semana, palavras que ofendem a memória de judeus e pessoas perseguidas pelo nazismo”, continuou o governador.

Doria pediu que parem com a “marcha de insensatez”. “Vamos respeitar o ser humano e a historia, verdadeira e real, que não torna sem dor regimes de ditadores. Esse é o lado triste da história mundial e deste país.”

João Doria ainda falou em “trocar o gabinete do ódio pelo “gabinete do diálogo”. “Brasília precisa se associar a razões e bom senso. Precisamos de um governo de construção social, não de destruição”, pediu.

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