Doria prevê uso do Anhembi por até 60 dias por ano após privatização

  • Por Estadão Conteúdo
  • 29/08/2017 15h18
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17/02/2015- São Paulo- SP, Brasil- Nuvem carregada sobre o Sambódromo de São Paulo (Anhembi). Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas Paulo Pinto/Fotos Públicas Complexo do Anhembi fechou 2016 com prejuízo de R$ 68,5 milhões

A gestão do prefeito João Doria (PSDB) envia na tarde desta terça-feira, 29, o projeto de lei que autoriza a privatização da SPTuris, empresa de turismo da Prefeitura que é dona do Anhembi. O projeto prevê que as ações da companhia em poder da Prefeitura de São Paulo serão ofertadas na Bolsa de Valores, mas que os novos controladores da empresa terão de ceder à cidade, por até 60 dias por ano, o espaço do sambódromo, da concentração e da dispersão. A cessão se dará para a realização do desfile das escolas de samba, que não deverá ser afetado pela venda.

O texto diz ainda que a SPTuris terá de enviar à Prefeitura “estudos técnico-operacionais, econômico-financeiros e jurídicos, sem prejuízo de outros estudos que se façam necessários” para viabilizar a operação.

O complexo, que fica na zona norte da capital e inclui ainda o centro de convenções do Anhembi, é tido como deficitário pela Prefeitura. Relatório da Berkan Auditores Independentes S.S, apresentado no fim do mês passado, apontou um prejuízo de R$ 68,5 milhões na empresa em 2016.

O projeto de lei terá de passar por duas votações na Câmara dos Vereadores antes de voltar à Prefeitura e ser sancionado. O acordo entre a administração e o Legislativo municipais é discutir e aprovar o projeto ainda neste ano.

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