‘Ele está sendo vítima de uma grande injustiça’, alega defesa de João de Deus
Advogado de João de Deus, Alberto Zacharias Toron acredita que o médium está sendo vítima de “uma grande injustiça”. Ele é acusado de abuso sexual e foi preso preventivamente neste domingo (16), em Goiás.
“Sou advogado há 37 anos. Esse é um dos casos mais complexos que já peguei. Mas não diria que é o mais difícil. Ele está sendo vítima de uma grande injustiça. Com a oportunidade de termos alguns depoimentos que ainda não conhecemos, tenho certeza que muitos equívocos poderão ser desfeitos”, disse em entrevista à Jovem Pan.
Toron não deixou claro qual será o posicionamento de João de Deus sobre as acusações. “Ele não foi ouvido pela polícia e sequer conhece os depoimentos que o imprimiram esse crime. Vamos aguardar o interrogatório, quando ele então se posicionará”, explicou.
O advogado também foi questionado sobre a movimentação financeira feita por João de Deus – o que gerou suspeita de ocultação de patrimônio e acelerou o pedido de prisão. Toron alegou que não houve saque. “Pela leitura que fiz, foram baixadas aplicações, não sacadas. Há uma diferença bastante grande entre as duas coisas”, defendeu.
O advogado também comentou o pedido de habeas corpus que fará, como já tinha sido anunciado anteriormente. “A prisão preventiva é absolutamente desnecessária. Não é punitiva. É para prevenir outros times. Mas estamos diante de um homem debilitado, então há outras alternativas que seriam tão eficazes, como prisão domiciliar e tornozeleira eletrônica. Ele poderia responder ao processo nessa condição.”
Toron ainda agradeceu as autoridades, especialmente o delegado André Fernandes, por ter dado “tranquilidade” para seu cliente se entregar de forma espontânea.
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