“Ele está tranquilo, mas indignado”, conta advogado de Pimentel
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que representa do governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT), considera a operação de busca e apreensão deflagrada nesta quinta-feira (25) pela Polícia Federal como “desnecessária”.
As investigações da Operação Acrônimo apuram a origem de R$ 110 mil encontrados em uma aeronave em outubro do ano passado, em Brasília. “Temos medidas desnecessárias e invasivas, como a busca e apreensão nas residências e casas”, completou Kakay.
O defensor relatou que o governador está descontente com a situação. “Ele está tranquilo, mas indignado principalmente com o pedido de busca e apreensão feito no próprio palácio, o que felizmente foi negado pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça Hermann Baeta”, disse ao repórter Tiago Muniz.
Kakay declarou que Pimentel está à dispisição do Tribunal para prestar todos os esclarecimentos necessários.
A PF cumpriu mandato busca e apreensão no apartamento da primeira-dama, Carolina Oliveira. Kakay critica: “É isso que se faz quando a investigação é abrupta”, disse. “Se tivesse chamado a Carolina para depor, se tivesse chamado o governador para depor, seria desnecessário fazer a busca e apreensão que foi feita”, considerou.
A justificativa do mandado no relatório da PF não convenceu o advogado: “Fizeram uma análise enviesada dos documentos, (…) de que ela (Carolina) teria algum tipo de relação com determinadas empresas que não é verdadeira”, argumentou.
“Estamos agora com o forte intuito de esclarecer absolutamente tudo do que foi apreendido”, reafirmou durante a entrevista.
Ouça as explicações do advogado do governador mineiro no áudio acima.
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