Eleições 2016: candidatos defendem renovação e fim de financiamento

  • Por Jovem Pan
  • 12/04/2016 11h57
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São Paulo 2015-10-29 Visita ao Edificio Matarazzo Sede da Prefeitura de São Paulo Foto Cesar Ogata / SECOM Cesar Ogata / SECOM Prefeitura de SP

 São Paulo é o principal centro econômico da América Latina. É a capital que abriga imigrantes e muita diversidade. É o 10º maior PIB entre todas as cidades do planeta e, pelas projeções, será o 6º até 2025. Conduzir uma cidade deste porte não é uma simples missão, vai muito além do cargo.

Luiza Erundina, do PSOL já esteve à frente do município e diz que na ocasião não era tão conhecida, mas que fora eleita devido ao seu trabalho. Hoje, a deputada federal afirma que foi instada pelos companheiros a disputar o pleito e garante que possui bagagem administrativa para assumir o posto no Palácio do Anhangabaú: “Eu não diria que a surpresa será tão maior do que a que eu tive quando fui eleita naquela eleição. Talvez eu tenha pessoalmente e até politicamente mais viabilidade hoje do que na época em que fui candidata”.

Dirigir São Paulo suplica a prerrogativa de boa gestão. O postulante à prefeitura pelo PHS, Laércio Benko, fala que a capital paulista precisa estar sempre um passo adiante: “Um projeto novo, envolvido com nova política, para que possamos trazer São Paulo efetivamente para o século 21”.

A eleição em São Paulo sempre exigiu um demasiado apoio financeiro, o que sempre gerou disparidade entre os partidos. O deputado federal do Solidariedade, Major Olímpio aponta que a mudança na legislação vai tornar o cenário mais equânime. “Não pode mais ter financiamento privado de pessoa jurídica, das empresas. Aí quero ver, o cara pode ter máquinas, empreiteiras, grandes fornecedores do município, do estado, da união, darem dinheiro sujo para as campanhas”.

Também estão dispostos a enfrentar a corrida eleitoral, Denise Abreu, do PMB, Marlene Campos Machado do PTB, Levy Fidelix do PRTB, Ricardo Young da Rede e Marco Feliciano do PSC.

O deputado delegado Olim do PP, indica que é preciso planejamento, e acrescenta que vai para o pleito porque hoje há desordem na cidade: “Todo mundo faz o que quer, tem que mudar isso. Falta autoridade e planejamento, as pessoas querem o novo”.

A cidade onde reluziram os barões do café e os heróis da revolução constitucionalista de 1932, carrega o fardo do trabalho nos braços de seus cidadãos. O prefeito de São Paulo tem que ter a incumbência de desafiar as agruras incrustradas no governo. A missão é robusta e tem que ser enfrentada com regência.

Reportagem: Daniel Lian

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