Os últimos a votar serão os brasileiros que residem em São Francisco, nos Estados Unidos. Lá a votação começa às 13h – horário de Brasília – deste domingo. Segundo o TSE, até o início da votação no Brasil, nesta manhã, 46.174 eleitores dos mais de 300 mil cadastrados pela Justiça Eleitoral que vivem em outros países já devem ter votado.
No exterior, a votação para os cargos de presidente e vice-presidente da República ocorre em 135 cidades de 88 países e em Hong Kong, região administrativa da República Popular da China, das 8h às 17h no horário local. O maior colégio eleitoral brasileiro no exterior fica nos Estados Unidos, onde há mais de 112,2 mil eleitores cadastrados em dez cidades. As maiores concentrações estão em Miami (22.294), Nova York (21.240) e Boston (18.181).
Outro país com número significativo de eleitores é Portugal: a capital Lisboa registra mais de 17 mil brasileiros aptos a votar; em Porto, são mais de 12 mil. Na Itália, apenas a cidade de Milão contabiliza mais de 14 mil eleitores. A votação fora do território nacional é organizada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, com o apoio dos consulados ou missões diplomáticas em cada país.
Por ser o primeiro país a começar a votação, a Nova Zelândia também é o local em que o processo eleitoral no exterior é encerrado primeiro. Segundo informações do Cartório do Exterior, a votação em Wellington terminou às 2h de hoje pelo horário de Brasília. Os últimos países a encerrar a votação são Canadá (Vancouver) e Estados Unidos (Los Angeles e São Francisco), às 22h deste domingo.
Os eleitores devem comparecer à seção no segundo turno, mesmo que não tenham votado no primeiro. Caso não votem, precisam justificar a ausência. O voto no exterior também é obrigatório, e a justificativa deve ser encaminhada ao consulado brasileiro mais próximo da residência do eleitor. Quem mora fora do país está sujeito a penalidades impostas pela lei brasileira, caso não votem ou justifiquem ausência. A Justiça Eleitoral adverte que uma delas pode complicar muito a vida de quem mora fora do Brasil: a impossibilidade de renovação do passaporte, enquanto não regularizar a situação.
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