Em comunicado, PGR alerta que já recebeu mais de 100 milhões de ataques virtuais

  • Por Jovem Pan
  • 11/06/2019 15h38
TeroVesalainen/Pixabay A secretaria declarou que os ataques virtuais são "mais comuns do que se imagina"

A Secretaria de Tecnologia da Informação da Procuradoria-Geral da República revelou, em comunicado interno ao Ministério Público Federal que, só em 2018, os sistemas foram alvo de mais de 10 milhões de ataques diretos, “sem contar os feitos por e-mail ou acesso por navegação web, que juntos superaram os 100 milhões, todos bloqueados e sem indícios de comprometimento”.

De acordo a revista virtual Crusoé, a secretaria declarou que os ataques virtuais são “mais comuns do que se imagina”.

A mensagem enviada aos procuradores recomendava que redobrassem os cuidados para garantir a segurança do Whatsapp e Telegram e que migrassem para um aplicativo de comunicação interna desenvolvido pela área de Tecnologia da Informação da PGR, o eSpace.

No e-mail, a procuradoria alertou sobre a forma como os ataques são realizados. Foi citado o modo como o aparelho do ministro Sergio Moro foi invadido na última semana, quando o seu aparelho recebeu uma ligação do próprio número.

“Embora estranho, há no mercado diversos aplicativos que permitem a alteração dos metadados que alimentam a “bina” do seu aparelho, forjando o número de origem para que pareça um número familiar e/ou confiável e há, também, vulnerabilidades no sistema mundial de telefonia que, se exploradas, podem apresentar comportamentos similares”, disse o texto.

A PGR alertou ainda que, quando um celular é invadido, os contatos presentes naqueles dispositivos tem uma probabilidade maior de “se tornarem as próximas vítimas”.

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