#TerceirizaNãoSTF: grupos contrários à terceirização protestam nas redes
O Supremo Tribunal Federal autorizou, por 7X4, a terceirização da contratação de trabalhadores para a atividade-fim das empresas. Com a decisão, julgaram constitucional a terceirização de atividades centrais das empresas; antes, as companhias só podiam terceirizar atividades que não eram o foco principal, as atividades-meio.
Minutos após o julgamento, grupos contrários à decisão tomaram as redes sociais e colocaram a #TerceirizaNãoSTF nos assuntos mais comentados do Twitter.
Confira aqui alguns comentários:
Pra variar, STF manda um beijo p o empresário rico brasileiro e p o seu bolso com reajuste e pra vcs classe média e pobre trabalhador brasileiro, manda um recadinho: #terceirizanaostf #OnugaranteLula #Champions #Grupoh #Tretanocondominio #Oimpossível #CarabaoCup pic.twitter.com/4fwKvcxui1
— Gabriel Albuquerque (@gabrielaitto) 30 de agosto de 2018
Vontade de dar um tiro em 7 ministros e um presidente, libera as armas bolsonaro #TerceirizaNãoSTF
— Miss Keune (@misskeune) 30 de agosto de 2018
O STF não falha: nos decepciona sempre. #TerceirizaNãoSTF
— Mico A. K. de Miko (@micoakdemiko) 30 de agosto de 2018
Não adiantou o twitaço #TerceirizaNãoSTF kkkk pic.twitter.com/om2e9uFRCP
— Luciano Luiz (@lucianoluizarq) 30 de agosto de 2018
Enquanto decidem aumentar os próprios salários, o STF delibera favoravelmente ao aprofundamento da precarização do trabalho. Estão completamente comprometidos com o subdesenvolvimento. É a suprema corte do capital expressando sua justiça de classe! #TerceirizaNãoSTF
— Jack (@saidaquimeu) 30 de agosto de 2018
Reforma trabalhista já aprovada e a terceirização em curso, será assim as relações de trabalho @STF_oficial #TerceirizaNãoSTF pic.twitter.com/WfCjbs8PXf
— Marta Soares (@Martaclari) 30 de agosto de 2018
Partidos e políticos também saíram contra a decisão:
Vamos defender a classe trabalhadora contra as ações que podem ratificar a terceirização https://t.co/ADfyjKCIFJ #TerceirizaNãoSTF pic.twitter.com/hDLNyL8vSk
— PT Brasil (@ptbrasil) 30 de agosto de 2018
Votei contra a reforma trabalhista e a ampliação da Terceirização, pois sabia que muitos trabalhadorores e trabalhadoras teriam seus direitos retirados. É preciso barrar essa medida prejudicial, que massacra o povo trabalhador do Brasil. #TerceirizaNãoSTF pic.twitter.com/0brJqpD55m
— Maria do Rosario 1370 #LulaLivre (@mariadorosario) 30 de agosto de 2018
É agora!! Participe você também do tuitaço #TerceirizaNãoSTF pic.twitter.com/bG3BPdFcPc
— MST Oficial (@MST_Oficial) 30 de agosto de 2018
A terceirização da forma como pretendem os grandes empresários no Brasil é um retrocesso civilizatório. Espero que o @STF_oficial compreenda o espírito da Constituição no sentido de proteger os trabalhadores e diga não a essa medida absurda!#TerceirizaNãoSTF
— Paulo Pimenta 1307 (@DeputadoFederal) 30 de agosto de 2018
A “precarização” dos serviços prestados e a “perda de direitos do trabalhador” são os principais problemas da lei – #TerceirizaNãoSTF https://t.co/imCykT6m2r
— CUT Brasil (@CUT_Brasil) 30 de agosto de 2018
Os últimos ministros a votar foram Celso de Mello e a presidente, Cármen Lúcia, ambos a favor.
Celso de Mello entendeu que os empresários são livres para estabelecer o modo de contratação de seus funcionários. Citou também que o país tem atualmente 13 milhões de desempregados e que a terceirização, desde que se respeite os direitos dos trabalhadores, é uma forma de garantir o aumento dos empregos.
“Os atos do Poder Público, à guisa de proteger o trabalhador, poderão causar muitos prejuízos ao trabalhador, pois nas crises econômicas diminuem consideravelmente os postos de trabalho”, argumentou.
Já para Cármen Lúcia, a terceirização, por si só, não viola a dignidade do trabalho, e os abusos contra os trabalhadores devem ser combatidos.
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