Em propaganda, Dilma chama crise de travessia e diz que suporta injustiças
A presidente Dilma Rousseff
Dilma propaganda PTNo mesmo dia em que o Datafolha divulga pesquisa apontando a presidente Dilma Rousseff com rejeição de 71%, maior valor desde 1992 com Collor, o PT vai à televisão com sua propaganda política às 20h30 desta quinta-feira (06). No programa, Dilma classifica a atual crise no Brasil como “travessia” e declara que está preparada para aceitar a reação dos eleitores. “Estamos em um ano de travessia, e essa travessia vai levar o Brasil para um lugar melhor”, e completa, “sei suportar pressões e até injustiças, eu tenho o ouvido e o coração neste novo Brasil que não se acomoda. Neste novo Brasil, nenhum governo e nenhum governante pode se acomodar, muito menos uma pessoa como eu”.
O ex-presidente Lula também aparece no vídeo e compara o governo petista com os anteriores. “Não é a primeira crise. Nosso pior momento ainda é melhor para o trabalhador do que os melhores momentos do governo passado”, aponta.
Já Rui Falcão, presidente nacional do PT, repreende a movimentação dos opositores: “uma coisa é cobrar e criticar o governo, outra, bem diferente, é tentar desestabilizar um governo eleito democraticamente”.
O partido, na voz do ator José de Abreu, pede que o brasileiro reaja à crise com esperança e união, uma vez que o pessimismo tem “final trágico para todos”. O pessimismo, no caso, é a crise política que tem abalado a credibilidade e a governabilidade do PT. “Crise política poderia trazer efeitos bem piores do que uma crise econômica”, destaca a peça.
Ainda nessa linha, o partido traz de volta os 21 anos em que o Brasil foi governado sob regime de ditadura militar e solta uma associação sutil de que o abalo político atual poderia levar o país a uma situação similar.
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