Empresário baleado em tiroteio entre policiais civis de SP e MG morre no hospital

  • Por Jovem Pan
  • 25/10/2018 15h49
Reprodução/TV Globo Duas pessoas morreram e quatro foram presas

O empresário,Jerônimo da Silva Leal Júnior, baleado no abdômen durante tiroteio entre policiais civis de São Paulo e Minas Gerais na última sexta-feira, 19, em Juiz de Fora, morreu nesta quinta-feira, 25.

Internado desde o dia do confronto no hospital Monte Sinai, também na cidade mineira, o empresário era dono da empresa de segurança contratada pelo paulista Flávio de Souza Guimarães. Segundo as investigações, Flávio teria ido a juiz de Fora trocar dólares por reais.

O empresário mineiro, Antonio Vilela, que entregaria os reais para Flávio levou um tiro no pé e chegou a ser internado no mesmo hospital, mas foi liberado no mesmo dia e encaminhado para o presídio em Juiz de Fora. O tiroteio teria começado, pois os reais apresentados por Antonio seriam falsos, foram encontrados com ele cerca de 14 milhões de reais.

Ambos os lados, Flávio e Antonio, contrataram policiais civis de São Paulo e Minas Gerais que serviram como escolta. Além de Antonio Vilela, outros quatro policias civis paulistas foram presos. Os agentes, no entanto foram transferidos para a penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Grande Belo Horizonte. Os agentes da Polícia Civil de Minas foram ouvidos e liberados.

O policial mineiro, Rodrigo Francisco, de 36 anos, morreu no confronto.

Em depoimento na capital paulista na segunda-feira, 22, Flávio de Souza negou que tenha ido a Juiz de Fora trocar dólares. Segundo o empresário, ele foi a cidade para negociar um empréstimo.

*Com informações da Agência Estado

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