Empresários suspeitos de ligação com o crime organizado têm prisão revogada, em São Paulo

Luiz Carlos Efigênio Pacheco, conhecido como Pandora, e Róbson Flares Lopes Pontes estavam detidos desde 9 de abril, quando a operação Fim da Linha foi deflagrada

  • Por Jovem Pan
  • 05/06/2024 06h56
RENATO S. CERQUEIRA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Movimentação na garagem da empresa de ônibus Transwolff, na zona sul de São Paulo Juiz acatou o argumento da defesa de que a Transwolff está sob intervenção da prefeitura

A Justiça de São Paulo libertou dois diretores da empresa de ônibus Transwolff, acusada de lavagem de dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital). Luiz Carlos Efigênio Pacheco, conhecido como Pandora, e Róbson Flares Lopes Pontes estavam detidos desde 9 de abril, quando a operação Fim da Linha foi deflagrada pelo Ministério Público. O juiz acatou o argumento da defesa de que a Transwolff está sob intervenção da prefeitura, o que impediria os acusados de atrapalhar as investigações. A empresa foi designada a ser gerida pela SPTrans após o afastamento dos dirigentes em abril. Além dos diretores da Transwolff, Alexandre Salles Brito, sócio da UPBus, outra empresa de ônibus investigada por ligação com o crime organizado, foi preso por porte ilegal de armas na mesma operação.

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A investigação também solicitou a quebra de sigilo bancário e fiscal do presidente da Câmara Municipal, vereador Milton Leite, por suposto envolvimento nos crimes investigados. Os promotores apontaram que em 2015 houve uma transação suspeita envolvendo a Transwolff, que precisou de um grande aporte financeiro para participar de uma licitação municipal. No total, 26 pessoas são acusadas de integrar um esquema de lavagem de dinheiro do crime organizado por meio de empresas de ônibus com contratos com a administração municipal de São Paulo.

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