Entenda porque é Parada LGBTQ+ e não Parada Gay

  • Por Jovem Pan
  • 23/06/2019 14h01 - Atualizado em 23/06/2019 14h02
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BRUNO ROCHA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO A bandeira LGBTQ representa inúmeras lutas, que vão desde poder ser dona do próprio corpo até ter o direito de andar na rua sem medo de morrer

A Parada do Orgulho LGBTQ+ inclui lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgêneros e queer. Ela foi criada no final dos anos 1990, mas ao longo de todos os anos e décadas desde o movimento de revolução sexual, que aconteceu desde os anos 1960, se usava o termo gay para justificar tudo o que era diverso e diferente na questão da sexualidade.

Porém, o termo gay se refere a apenas homossexuais masculinos. As mulheres lésbicas, os homens e mulheres trans, os bissexuais, intersexuais e mais uma gama de pessoas que tem demandas bem específicas não são incluídas.

Como por exemplo, as lésbicas falam de direitos reprodutivos, direitos das mulheres, igualdade de salários e direitos sobre o próprio corpo. Os bissexuais falam de invisibilidade, de não serem considerados nunca bissexuais, podendo gostar dos dois gêneros. Para muitos, ou eles são gays ou eles são héteros.

As transexuais e transgênero lutam pelo direito de ser donas e donos dos próprios corpos, serem inseridas no mercado de trabalho, não apanhar e morrer tão cedo. Você sabia que a expectativa de vida das trans é de 35 anos?

Por isso é muito importante entender a representatividade e ter empatia pelos grupos que, assim como os homens gays, estão na luta há muitos anos exigindo respeito.

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