Ernesto Araújo clama pela ‘liberdade da Venezuela’ em evento em Brasília

  • Por Jovem Pan
  • 06/07/2019 09h49
EFE/Joédson Alves Ernesto Araújo O chanceler Ernesto Araújo defendeu que os venezuelanos tenham a chance de tirar o ditador Nicolás Maduro do poder

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse na sexta-feira (5), por ocasião do Dia da Independência da Venezuela, que o governo de Jair Bolsonaro “continua e continuará com o povo que luta pela liberdade” no país vizinho.

“Estamos determinados a continuar com os venezuelanos”, disse Araújo, durante evento para o dia nacional da Venezuela realizado na residência do embaixador do Canadá no Brasil, Rick Savone, já que a legação venezuelana em Brasília segue ocupada por funcionários da ditadura de Nicolás Maduro.

O diplomata canadense abriu espaço para o evento, liderado pela acadêmica María Teresa Belandria, nomeada embaixadora em Brasília pelo chefe da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, que é reconhecido como presidente interino do país por mais de 50 nações.

De acordo com Ernesto Araújo, a decisão do Brasil de apoiar “a luta” liderada por Guaidó “não é uma política de conveniência”, mas sim “algo que é muito mais profundo” e está ligada ao “apego fundamental à liberdade” que tem “o povo brasileiro”.

O chanceler ressaltou que a situação delicada na Venezuela “não pode ser abordada como uma crise tradicional”, mas deve ser vista “como geradora de um grande drama humano regional”, que está representada em milhões de pessoas obrigadas a sair daquele país.

Ele disse que o governo brasileiro manterá seus “esforços diplomáticos”, em conjunto com outros países, para conseguir uma “saída pacífica e democrática” da crise, permitindo que os próprios venezuelanos substituam o ditador Nicolás Maduro por eleições “verdadeiramente livres”. Segundo Araújo, “diplomacia não significa indiferença” e “o Brasil não será indiferente” diante da crise venezuelana.

*Com EFE

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.