Etchegoyen: ‘A segurança do presidente eleito certamente exige mais cuidado’
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, recomendou que o presidente eleito Jair Bolsonaro tenha “cautela” em toda a organização de sua segurança pessoal, inclusive em relação ao uso de carro aberto na posse, que acontecerá em 1º de janeiro. O general já havia dito que as ameaças a Bolsonaro estão aumentando.
De acordo com o ministro, “certamente, a segurança do presidente eleito, na nova administração exigirá cuidados mais intensos e mais precisos” e isso, na avaliação dele, “terá como consequência” o aumento do efetivo do GSI. A partir de janeiro, o gabinete será comandado pelo também militar Augusto Heleno, ex-comandante da Amazônia.
“A segurança do presidente eleito exige mais cuidado? Certamente exige. Nós temos um presidente que sofreu um atentado, que vem sofrendo agressões frequentes, basta ver mídias sociais”, declarou Etchegoyen ao informar que a atual coordenação de segurança de Bolsonaro e a equipe de transição estão em contato com a equipe do Palácio do Planalto “negociando as condições” para o dia da posse.
O ministro destacou, no entanto, que “a [equipe de] segurança sempre assessora” sugerindo as condições que consideram mais seguras, mas que “a decisão será sempre do presidente da República”. Em seguida, sugeriu que “todas as medidas tomadas sejam presididas por cautela”.
O presidente eleito foi esfaqueado em setembro, em Juiz de Fora (MG).
As declarações do general Etchegoyen foram dadas nesta segunda-feira (3) após cerimônia de comemoração dos 80 anos do GSI.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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