Eunício diz que “não ficará triste” se STF alterar coligações para 2018

  • Por Estadão Conteúdo
  • 02/10/2017 17h41
Marcos Brandão/Senado Federal Marcos Brandão/Senado Federal Presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), é favorável ao fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse nesta segunda-feira, 2, ser favorável ao fim das coligações nas eleições proporcionais já a partir do pleito de 2018, e não a partir de 2020, como senadores e deputados aprovaram. Ele afirmou que não vai se opor à eventual decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de antecipar o fim das coligações para o pleito próximo ano.

“Eu, sinceramente, sou favorável que se extinga as coligações já em 2018. Portanto, há uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no Supremo. O Congresso votando para ser feito em 2020, e o Supremo alterar para 2018, sinceramente, não vou ficar triste com isso, não”, afirmou o peemedebista, em entrevista após reunião sobre reforma política na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Eunício se referia a Adin que o Supremo pode votar nesta semana, antecipando o fim das coligações para as eleições gerais de 2018 Hoje, pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada pela Câmara e pelo Senado (e que ainda precisa passar por uma última análise dos senadores), as coligações só estarão proibidas a partir da eleição municipais de 2020.

Caso o Supremo julgue a Adin, lideranças de partidos médios e pequenos, considerados os mais prejudicados pelo fim das coligações, prometem reagir. “Seria uma afronta ao Poder Legislativo! Já estamos numa crise institucional única, e não acho que acirrariam ainda mais só por causa de coligações”, afirmou à reportagem a deputada Renata Abreu (SP), presidente nacional do Podemos.

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