Ex-deputado federal Sigmaringa Seixas morre aos 74 anos
O ex-deputado federal Luiz Carlos Sigmaringa Seixas morreu aos 74 anos, nesta terça-feira (25), em São Paulo. Filiado ao PT, ele combatia uma leucemia e já havia passado por um transplante de medula óssea no Hospital Sírio Libanês.
Advogado, Sigmaringa Seixas era identificado com a defesa dos direitos humanos. Na política, atuou no PMDB, no PSDB e Partido dos Trabalhadores. Ele chegou a defender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex do Guarujá (SP).
Sigmaringa foi consultor da Anistia Internacional, membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz e vice-presidente do Comitê de Anistia na capital federal. Formado pela Universidade Federal Fluminense, atuou com presos políticos durante a ditadura militar (1964-1985).
Deputado entre 1987 e 1991 e 2003 e 2007, ele foi constituinte. Nascido em 7 de novembro de 1994 em Niterói (RJ), o ex-parlamentar deixa a esposa Marina Luce de Carvalho e dois filhos. Ainda não há informações sobre velório e sepultamento.
Repercussão
Em rede social, o presidente Michel Temer (MDB) lamentou “imensamente a morte do grande advogado e homem público” e destacou que Sigmaringa Seixas foi um “lutador pela democracia” brasileira. “Meus sentimentos de pesar à família e amigos.”
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, emitiu nota de pesar e classificou a atuação do ex-deputado como “memorável tanto na defesa dos Direitos Humanos como também na dedicação a advocacia”.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, afirmou que o “grande e querido companheiro” era um “lutador incansável pela justiça e pela democracia em nosso país”.
Já o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou que Sigmaringa era “um mestre na arte da conciliação e da tolerância, um agregador por natureza e vocação”. “Fará muita falta ao Brasil e a nós, seus amigos”, escreveu.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.