Ex-marido da presidente Dilma Rousseff entra na mira da Operação Lava Jato
Carlos Araújo e um casal amigo de Dilma teriam recebido R$ 200 mil da EngevixCarlos Araújo
Segundo reportagem da revista Época, Carlos Franklin Paixão de Araújo teria sido procurado por um empreiteiro para salvar negócios da Engevix.
A empresa, que tem negócios nas áreas de óleo e gás, petroquímica, siderurgia, mineração e infraestrutura, para contornar a crise econômica, cogitou contatar a presidente Dilma Rousseff para destravar as barreiras dos empréstimos oficiais.
Sabendo da aversão da presidente a contatos com empresários que saiam do esquadro republicano, o empresário José Antunes Sobrinho, um dos donos da Engevix, apelou para o ex-marido dela.
Segundo a publicação, houve uma reunião secreta entre executivos da Engevix e Carlos Araújo. Dessa investigação, descobriu-se que a empreiteira pagou ao menos R$ 200 mil, por meio de um intermediário, a um casal amigo de Dilma e seu ex-marido. Mas não há indício de que a presidente sabia o que transcorreu.
Hoje, a Engevix é uma das empreiteiras investigada na Lava Jato, e o empresário José Antunes Sobrinho cumpre prisão domiciliar e estaria negociando fazer delação premiada.
A força-tarefa da Lava Jato já estaria ciente da tentativa do empreiteiro de chegar a Dilma Rousseff por meio do ex-marido dela, que nega a acusação.
*Informações da revista Época
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