Ex-ministro da Fazenda Guido Mantega vai depor em defesa de Dilma na quinta

  • Por Jovem Pan
  • 04/04/2017 16h57
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Ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante coletiva sobre previsao do FMI (Fabio Rodrigues Pozzebom /Agência Brasil) Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Guido mantega - AGBR

O ex-ministro da Fazenda de Dilma Rousseff, Guido Mantega, vai depor na próxima quinta-feira (6) às 20h como testemunha de defesa da ex-presidente da República, na sede do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). O despacho é do juiz auxiliar da Corregedoria-Geral Bruno César.

Também foram deferidos os pedidos para que João Santana, Mônica Moura e André Santana sejam ouvidos. Somente após a colheita dos depoimentos é que passará a contar o novo prazo de 5 dias para as alegações finais da defesa da ex-presidente Dilma.

Flávio Caetano, advogado de Dilma, apresentou uma questão de ordem no início da sessão solicitando mais tempo para a defesa. O prazo dado pelo relator, ministro Herman Benjamin, havia sido de dois dias, mas a defesa da petista pediu cinco dias de prazo. Segundo Caetano, na “reta final houve um atropelo”. “O direito de defesa não foi respeitado”, afirmou o advogado.

O relator da ação, ministro Herman Benjamin, havia indeferido o pedido da defesa da petista para ouvir Mantega, que foi reapresentado como questão de ordem durante a sessão extraordinária que aconteceu nesta manhã.

O pedido para que sejam realizadas novas oitivas teve como base o depoimento do ex-presidente da construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht, que afirmou ao TSE que “inventou” a campanha de reeleição de Dilma em 2014. As declarações constam do depoimento prestado pelo executivo no mês passado na ação que pede a cassação da chapa Dilma/Temer.

De acordo com o delator, Guido Mantega foi o responsável por solicitar os repasses da construtora. Em maio de 2014, o empresário se encontrou com o “Pós-Italiano”, como era identificado o ex-ministro nas planilhas do Setor de Operações Estruturadas, o departamento da propina. Na ocasião, ele foi informado de que os repasses prioritários deveriam ser para Dilma.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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