Ex-ministro do STF diz que Fachin é “talhado” para cadeira no Supremo

  • Por Jovem Pan
  • 15/04/2015 08h52
BRASÍLIA, DF, BRASIL, 01-07-2011, 15h00: Ministro do STF, Ayres Britto dá entrevista para a Folha, no Pontão Lago Sul. ESPECIAL . (Foto: Marcelo Camargo/Folhapress, PODER) Marcelo Camargo/Folhapress Carlos Ayres Britto faz depoimento para campanha Brasil Melhor

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã da Jovem Pan desta quarta-feira (15), o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, disse aprovar a indicação de Luiz Edson Fachin para a cadeira que foi deixada vaga desde a aposentadoria de Joaquim Barbosa. “Foi uma boa indicação, o Dr. Luiz Edson Fachin preenche os requisitos de investidura, mas o desafio de quem é nomeado é transformar os pré-requisitos em requisitos de desempenho”, explicou.

Britto contou que conhece o novo indicado há pelo menos 15 anos e não poupou elogios: “tem reputação imaculada, tem sensibilidade social, é um homem sereno, sensato, portanto me parece talhado para essa investidura de altíssimo significado para o país”.

Quando foi questionado sobre o apoio de Fachin à Dilma durante a campanha de 2010, o ex-ministro avalia que isso não deve ter relevância na conduta. “Ele tem o sagrado poder de cortar o cordão umbilical de quem o nomeou”, e acrescentou que o dever é cumprir as leis do país e não ser fiel ao partido, “quando o nomeado tem plena consciência disso, tudo ocorre maravilhosamente bem”.

Ele ressaltou que a nomeação ainda tem que passar por mais duas instâncias antes de acontecer a nomeação oficial. “É uma caminhada politica, isso faz parte do que chamamos de harmonia dos poderes. Confirmada essa investidura, sai de palco a harmonia dos poder e entre a independência”, concluiu.

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