Ex-presidente de empreiteira admite ter recebido propina

  • Por Jovem Pan
  • 20/07/2015 10h31
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João Carlos Ferraz depôs na CPI da Petrobras em 6 de junho

Frame/Folhapress João Carlos Ferraz

O ex-presidente da Sete Brasil, João Carlos Ferraz, admitiu em carta enviada em março para a direção da empresa que recebeu US$1.985.834,55 ilícitos. No documento, Ferraz se refere às propinas como “gratificações” e diz que as aceitou em um “momento de fraqueza” porque era pressionado. No entanto, não declara quem o teria coagido.

A empresa foi criada pela Petrobras para agir como administradora das sondas exploradoras do pré-sal e o dinheiro desviado seria furto de estaleiros dessas máquinas.

Essa foi a primeira vez que um executivo da Sete Brasil admitiu envolvimento no esquema de corrupção. Anteriormente, o nome da empresa apareceu em depoimentos do ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco.

Em junho, a Sete abriu processo sigiloso na Justiça contra Ferraz pedindo que ele devolva R$22,2 milhões, valor que inclui os recursos desviados, indenização e bônus pago pelo bom desempenho da sua gestão entre 2010 e 2014.

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