Executivo e banqueiro do setor privado, Gustavo Montezano será o novo presidente do BNDES

  • Por Jovem Pan
  • 17/06/2019 18h24 - Atualizado em 17/06/2019 19h12
Hoana Gonçalves/Ministério da Economia O economista é o atual secretário especial adjunto de Desestatização e Desinvestimento

O executivo e banqueiro do setor privado, Gustavo Montezano, será o novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), após Joaquim Levy ter deixado o cargo neste sábado (15).

Montezano tem menos de 40 anos e foi sócio do BTG Pactual, além de ter trabalhado em Londres na ECTP (Ex-BTG Pactual Commodities). Ele foi escolhido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

O economista é o atual secretário especial adjunto de Desestatização e Desinvestimento. Na presidência do BNDES terá como prioridades privatizações, desinvestimentos, Infraestrutura, saneamento e reestruturação financeira de estados e municípios.

Além disso, segundo o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, uma das medidas que se deseja para a instituição é a “abertura da caixa preta do passado, apontando para onde foram investidos recursos em Cuba e na Venezuela, por exemplo”.

De acordo com Barros, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu duas vezes com Guedes na tarde de hoje para tratar sobre quem seria o novo presidente do BNDES. “A substituição de um titular de qualquer órgão federal é normal para o presidente pelo interesse público”, afirmou.

Na sua página no Twitter, a líder do partido no Congresso, Joice Hasselman (PSL), confirmou a escolha e parabenizou Montezano.

Demissão de Joaquim Levy

Neste domingo (16), Levy emitiu uma nota oficial sobre o seu pedido de desligamento. Agradeceu a confiança dada a ele pelo ministro Paulo Guedes e também aos funcionários do BNDES, e disse que espera que o governo consiga aprovar as reformas necessárias para o desenvolvimento do país. Na nota, em nenhum momento Levy cita o nome do presidente Jair Bolsonaro.

A relação com Bolsonaro vinha se desgastando há algum tempo. Primeiro porque Levy estava resistente na devolução de recursos emprestados pelo Tesouro Nacional ao banco nos governos do PT, a tal caixa-preta que tinha que ser aberta a pedido do atual presidente da República não foi feita a contento.

 

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