Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, movimentou R$ 7 milhões em três anos
Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) movimentou R$ 7 milhões entre 2014 e 2017, segundo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Até agora, já se sabia que ele havia feito transações atípicas de R$ 1,2 milhão, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.
Nova informação sobre o documento do Coaf foi revelada neste domingo (20) pelo jornal O Globo. Queiroz estava sendo investigado por lavagem de dinheiro e ocultação de bens pelo Ministério Público até o Supremo Tribunal Federal (STF) interromper o procedimento por alegação de Flávio Bolsonaro de que teria direito a foro privilegiado.
A investigação sobre a movimentação financeira de Queiroz foi iniciada há seis meses. O relatório foi feito há um ano e anexado pela promotoria estadual aos autos da Operação Furna da Onda, que em novembro do ano passado prendeu 10 deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) suspeitos de receberem propina.
Na última quarta-feira (16), o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, atendeu a um pedido de Flávio Bolsonaro e determinou a suspensão temporária da investigação. O relator, Marco Aurélio Mello, vai analisar a reclamação do senador eleito e já indicou que deve negar o pedido após o recesso do Poder Judiciário.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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