Fachin bloqueia R$ 12,7 milhões da família Vieira Lima

  • Por Jovem Pan com Estadão Conteúdo
  • 06/12/2017 20h09 - Atualizado em 06/12/2017 21h19
Marcelo Camargo/Agência Brasil Marcelo Camargo/Agência Brasil Ex-ministro Geddel Vieira Lima teria adquirido cotas imobiliárias para lavar dinheiro ilícito

Nesta quarta-feira (6), o ministro do STF, Edson Fachin, determinou o bloqueio de R$ 12,7 milhões dos irmãos Geddel Vieira Lima e Lúcio Vieira Lima, além da matriarca Marluce Vieira Lima. O montante é correspondente à cotas da família em sete edifícios, ainda em construção, em Salvador-BA.

O pedido havia sido feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, uma vez que as cotas foram compradas para lavar dinheiro ilícito.

Dodge também pede que os irmãos e outras quatro pessoas, investigadas pela Operação Tesouro Perdido, paguem indenização de R$ 51 milhões, quantia encontrada no bunker, por danos morais coletivos.

No mesmo despacho, o ministro do Supremo autorizou a abertura de um novo inquérito contra Geddel Quadros Vieira Lima, Lúcio Quadros Vieira Lima, Marluce Vieira Lima e Afrísio Quadros Vieira Lima Filho – irmão dos políticos – para apurar suspeita de desvio de dinheiro público.

A PGR analisará se houve apropriação de até 80% dos salários de Job Brandão, como assessor dos políticos na Câmara dos Deputados O próprio Job fez a acusação. Ele é um dos denunciados no inquérito.

Procurado pela reportagem, o deputado Lúcio Vieira Lima evitou fazer comentários sobre a decisão de Fachin.

“Não vi nada, é um desrespeito ao Judiciário eu me manifestar através do que a imprensa fala. O meu advogado só fala nos autos”, desconversou o parlamentar. A reportagem ainda não conseguiu contatar os demais alvos da decisão.

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