Fachin suspende ministro do Trabalho após operação da Polícia Federal

  • Por Jovem Pan
  • 13/12/2018 16h09 - Atualizado em 13/12/2018 16h26
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Albino Oliveira/Ascom Além de suspender o ministro substituto, Fachin também bloqueou R$ 29 milhões de 14 contas de pessoas físicas e cinco de pessoas jurídicas

A 5ª fase da Operação “Espúrio”, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (12) chegou ao ministro substituto do Trabalho, Ricardo Santos Silva. Por decisão do ministro Edson Fachin, do STF, Supremo Tribunal Federal, Silva foi suspenso de seu cargo. Agora, ele e outros investigados estão proibidos de frequentar o ministério ou ter contato com ex-colegas do órgão e pessoas que também estão sendo investigadas.

Os mandados de busca e apreensão foram autorizados pelo ministro do STF a pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Endereços de sindicatos e escritórios de advocacia ligados a suspeitos e a Silva foram os alvos da ação. Pelo menos 14 pessoas físicas e cinco pessoas jurídicas tiveram cerca de R$ 29 milhões bloqueados.

“Uma das frentes de atuação da organização criminosa envolveu a revisão de portaria do Ministério do Trabalho que fixa o procedimento a ser adotado para recolhimento da restituição. Estima-se que prejuízo aos cofres públicos ultrapassem os R$ 12 milhões”, diz nota do Ministério Público Federal.

O esquema, além de usurpar valores descontados de trabalhadores, também teria trabalhado em prol de atualizar a Portaria 3397 de 1978, incluindo pontos que beneficiassem entidades sindicais, facilitando o acobertamento dos repasses.

Caso as denúncias sejam aceitas, os suspeitos responderão por lavagem de dinheiro e organização criminosa contra a administração pública.

*com informações da Agência Brasil

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