Fachin toma posse nesta terça (16) e deve julgar inquérito que envolve presidente do Senado

  • Por Jovem Pan
  • 15/06/2015 15h29
Luiz Edson Fachin, indicado pela presidenta Dilma Rousseff para substituir o ministro Joaquim Barbosa no STF, durante sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil Luiz Edson Fachin

O jurista Luiz Edson Fachin toma posse nesta terça-feira (16) como ministro do Supremo Tribunal Federal e vai herdar pelo menos 1.400 processos. Ele deverá julgar um inquérito em que o investigado é o presidente do Senado, Renan Calheiros por uso de notas frias para comprovar despesas pessoais.

O peemedebista foi um dos maiores obstáculos enfrentados durante a aprovação no Congresso. Os parlamentares contrários a Luiz Edson Fachin insistiram na função dupla de procurador no Paraná e advogado, nos anos 90.

O jurista vai substituir Joaquim Barbosa, que ganhou destaque nas audiências do mensalão. O advogado da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, Ivar Hartmann avaliou que independente de quem indicou, os ministros têm de ser imparciais.

“Eu acredito que a sociedade deve confiar no novo ministro Fachin. Os demais ministros têm um histórico de isenção e, independentemente de quem nomeou ou participou do processo de aprovação no Senado. Um exemplo muito claro disso é o processo do mensalão”, exaltou.

Segundo ele, “o histórico do Supremo demonstra que os ministros, uma vez que são empossados votam com isenção e imparcialidade”. O advogado Ivar Hartmann lembrou ainda que o STF nunca teve tanto protagonismo diante da opinião pública como agora.

*Ouça a entrevista completa no áudio acima

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