Fachin vai tratar com prioridade análise sobre sigilo de áudio da JBS

  • Por Estadão Conteúdo
  • 05/09/2017 13h38
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BOGT600.- BOGOTÁ (COLOMBIA), 11/04/2017.- Fotografía de archivo del 15 de marzo de 2017 del magistrado Edson Fachin, uno de los once miembros del Tribunal Supremo, quien dio luz verde así a los pedidos de la Fiscalía para abrir investigaciones contra autoridades con fuero privilegiado a partir de los testimonios de 77 exdirectivos del grupo Odebrecht. La Corte Suprema de Brasil autorizó investigar a 9 ministros del Gabinete del presidente Michel Temer y a 71 congresistas por su supuesta implicación en el escándalo de corrupción destapado en el seno de la petrolera estatal Petrobras, informó hoy, martes 11 de abril de 2017, el diario 'O Estado de Sao Paulo' en su versión digital. EFE/ARCHIVO/Joédson Alves EFE/ARCHIVO/Joédson Alves No meio político, em Brasília, cresce uma pressão para uma divulgação rápida dos conteúdos

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), tratará como prioridade nesta terça-feira, 5, a análise do áudio da conversa entre os delatores da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud e pretende decidir o mais rápido possível se mantém ou se retira integral ou parcialmente o sigilo do material. Até as 12h30 desta terça-feira, 5, o áudio ainda não havia chegado ao gabinete.

Caberá a Fachin, por ser o relator do caso JBS, decidir sobre o sigilo do diálogo, cujo conteúdo a Procuradoria-Geral da República (PGR) classificou como “gravíssimo”. São 4 horas de áudio para analisar e interlocutores do ministro acreditam que é improvável a decisão sair até o final do dia, mas nenhuma possibilidade pode ser descartada.

Fachin tem na agenda a sessão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como ministro substituto. Nesta terça-feira não haverá sessão da 2ª Turma do STF, da qual Fachin é presidente, porque três ministros dos cinco da turma estão em viagem internacional (Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli).

Na interpretação da PGR, o áudio traz indícios de omissão de crimes por parte dos delatores e também lança a suspeita de que o ex-procurador da República Marcelo Miller “teria atuado como em favor dos colaboradores Joesley Batista e Ricardo Saud antes de se exonerar da sua função de membro do Ministério Público Federal”.

No meio político, em Brasília, cresce uma pressão para uma divulgação rápida dos conteúdos.

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