Fase da Lava Jato assusta cúpula do PT por proximidade com Lula e sigla

  • Por Jovem Pan
  • 28/01/2016 11h50
Divulgação Lula e Dilma comemoram 35 anos do PT

Aliados de Lula não têm mais dúvida. Dizem que o ex-presidente está mesmo na linha de investigação da Operação Lava Jato.

A cúpula petista ficou tensa na parte da manhã desta quarta (27). Quando a operação estava ainda em andamento, líderes da sigla evitavam até atender o telefone, com medo de grampo. As reuniões acontecem de forma discreta.

Os procuradores, entretanto, foram muito cautelosos sobre a investigação da família do ex-presidente. Todos os imóveis do condomínio Solaris, no Guarujá, serão rastreados.

A sugestão é de quem tem apartamento no local procure a família para falar da compra, assim como quem abriu offshore pela panamenha Mossack Fonseca. A operação não é ilegal, mas a investigação aponta para um laranjal nos dois casos: nomes de pessoas comuns que teriam sido usados para as empresas e compra dos apartamentos.

A ligação com o PT é clara: além do envolvimento da família de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro da sigla preso na Lava Jato, o prédio Solaris foi construído pela Bancoop e transferido para a OAS, empresa investigada na Lava Jato, e que pode ter usado o condomínio para a distribuição de propina lavada em apartamentos. 

A Bancoop foi comandada pelo ex-deputado petista e agora ministro de Dilma, Ricardo Berzoini.

O que mais intriga os aliados é a coincidência do nome da operação, Triplo X, e a opção de compra de um triplex pelo presidente Lula.

A preferência foi até declarada à Justiça Eleitoral em 2005. Nessa declaração, o ex-presidente disse que pagou R$ 47.695,00 na preferência de compra. Ele, porém, desistiu do negócio com a repercussão do caso.

Com informações do repórter Jovem Pan em Brasília, José Maria Trindade

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