Fernando Baiano também invoca o direito de permanecer calado em depoimento na CPI

  • Por Agência Câmara Notícias
  • 11/05/2015 15h36

Lobista Fernando Soares Geraldo Bubniak/AGB/Folhapress Lobista Fernando Soares

O empresário Fernando Soares, o Fernando Baiano, também optou por permanecer calado durante depoimento à CPI da Petrobras em Curitiba (PR). Antes dele, o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, e o empresário Mário Góes, fizeram o mesmo.

Segundo Alberto Youssef, Fernando Baiano, era o operador do PMDB no esquema de corrupção. A acusação foi feita pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. 

Costa disse ainda que recebeu R$ 1 milhão de Soares para não atrapalhar a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Soares é mencionado ainda no depoimento do empresário Júlio Camargo, da empresa Toyo Setal, como intermediário do pagamento de propinas entre empresas contratadas e diretores da Petrobras. Segundo Camargo, Soares o pressionou para que pagasse propina em um contrato entre a Petrobras e uma empresa que alugava sondas de perfuração. 

“Desse jeito, já que ninguém está querendo colaborar, é melhor a gente voltar para Brasília”, disse o deputado Izalci (PSDB-DF). “Diante da falta de interesse do depoente em falar vou me reservar o direito de não fazer perguntas”, disse o deputado Bruno Covas (PSDB-SP).

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