Filho de Temer faz gesto imitando arma durante desfile de 7 de setembro

  • Por Estadão Conteúdo
  • 07/09/2018 11h47
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DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO Ele estava acompanhado do pai e da mãe, Marcela Temer

O filho do presidente Michel Temer, Michelzinho, de 9 anos, fez gestos com as mãos imitando uma arma durante o desfile de 7 de setembro, na Esplanada dos Ministérios. Michelzinho acompanha o pai e a mãe, Marcela Temer, na tribuna das autoridades.

O gesto feito pelo filho do presidente lembra o repetido constantemente pelo candidato à Presidência Jair Bolsonaro, que foi alvo na quinta-feira de um atentado à faca em Juiz de Fora (MG). Bolsonaro foi criticado por ensinar crianças a imitar armas com as mãos.

Os gestos de Michelzinho foram feitos durante a passagem do desfile, que incluía militares empunhando armas. A parada foi aberta por volta de 9h, com o Hino Nacional cantado pelo coral dos alunos do Colégio Militar de Brasília e apresentação da Esquadrilha da Fumaça.

Onze ministros acompanharam o desfile da tribuna das autoridades: o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Secretaria-Geral, Ronaldo Fonseca, da Defesa, Joaquim Silva e Luna, da Justiça, Torquato Jardim, da Segurança Pública, Raul Jungmann, da Fazenda, Eduardo Guardia, do Planejamento, Esteves Colnago, das Cidades, Alexandre Baldy, da Cultura, Sérgio Sá Leitão, do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, e da Transparência e Controladoria Geral da União, Wagner Rosário.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, estão na Esplanada cerca de 30 mil pessoas, das quais 25 mil ocuparam arquibancadas e tribunas. Temer foi recebido com honras militares feitas pelo Batalhão da Guarda Presidencial, mas foi vaiado por presentes, principalmente os que estão nas arquibancadas populares, mais distantes do presidente.

Neste ano, há um forte esquema de segurança em toda a Esplanada, onde foi colocado um muro de lata cobrindo praticamente toda a via do desfile. O clima, no entanto, é de tranquilidade. Poucas faixas são vistas no local, algumas defendendo a intervenção militar. (Tânia Monteiro, André Borges, Renan Truffi e Lorenna Rodrigues).

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