Foliões têm truques para evitar furtos no Carnaval de rua em São Paulo
Com blocos de rua lotados e muito empurra-empurra, quem pretende curtir o carnaval em São Paulo precisa ficar atento com os pertences. Para evitar furtos, o funcionário público Jurandir Junior saiu de casa apenas com o básico.
Uma grande reclamação dos foliões é no quesito segurança, principalmente nos blocos de rua. Mas em 2019 o pessoal aprendeu que é preciso ter muito cuidado com os pertences. A dica deste ano foi usar a pochete, acessório indispensável durante a folia paulistana.
A doleira que a produtora Andreia Ramires usa é uma pequena bolsa de tecido que fica escondida por baixo da roupa — tática que vem sendo adotada por muitos foliões. A enfermeira Gleici Rolimari optou por bolsas menores para proteger dinheiro, celular e cartões.
No bloco, vale tirar selfie, fotografar os amigos e até mandar mensagem, mas é preciso muita atenção. No carnaval do ano passado, mais de 300 pessoas tiveram os celulares furtados só na região da Praça da República. Neste ano, o policiamento foi reforçado com mais de 5600 homens só na capital.
Além dos furtos, o folião precisa se preocupar com uma modalidade de golpe que vem sendo aplicada desde o pré-carnaval. A jornalista Olga Bagatini foi uma das vítimas da “troca de cartão”.
A jornalista denunciou o caso no Twitter e se surpreendeu com a quantidade de gente que caiu no mesmo golpe. Uma das dicas que ela sugere é usar um adesivo no cartão para identificá-lo com mais facilidade, além de ficar atento na hora de digitar a senha.
Apenas no primeiro dia de folia, mais de 422 pessoas foram presas em todo o estado de São Paulo. Quarenta adolescentes foram apreendidos e 127 foragidos da Justiça foram capturados.
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