Força-tarefa chega ao Ceará para reforçar ações contra o crime organizado

Os 36 integrantes da força-tarefa enviada ao Ceará pelo Ministério da Justiça (MJ) desembarcaram na madrugada de hoje (19) na Base Aérea de Fortaleza e se unem às forças de segurança locais em ações contra o crime organizado. O grupo, comandado pelo al…

  • Por Agência Brasil
  • 19/02/2018 11h34 - Atualizado em 20/02/2018 08h27
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WAGNER PIRES/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO A antecipação da vinda dos policiais para Fortaleza se deve à morte de dois homens

Os 36 integrantes da força-tarefa enviada ao Ceará pelo Ministério da Justiça (MJ) desembarcaram na madrugada de hoje (19) na Base Aérea de Fortaleza e se unem às forças de segurança locais em ações contra o crime organizado.

O grupo, comandado pelo almirante Alexandre Mota, secretário-adjunto da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJ), é formado por 26 policiais federais e 10 policiais da Força Nacional de Segurança Pública, que atuarão em operações de inteligência. A primeira atividade deles na cidade é uma reunião com as polícias do estado para organizar as demandas.

O envio da força-tarefa já estava previsto desde o início do mês, quando o Ministério da Justiça se comprometeu com o governo do Ceará a apoiar ações de combate ao crime organizado depois da chacina que vitimou 14 pessoas no bairro Cajazeiras, na periferia de Fortaleza, e do assassinato de 10 presos em uma cadeia pública do interior do estado. Os crimes teriam sido motivados por um conflito entre facções criminosas. Segundo o ministério, 50 policiais da Força Nacional estão no estado há três semanas apoiando as forças de segurança locais.

A antecipação da vinda dos policiais para Fortaleza se deve à morte de dois homens. Os corpos foram encontrados em um matagal no município de Aquiraz, na região metropolitana de Fortaleza , e encaminhados para a Polícia Forense do Ceará (Pefoce).

A Secretaria da Segurança Pública não confirma a identidade dos dois homens. Em nota, o órgão disse que serão realizados exames de necropapiloscopia ou de DNA para a identificação e que a Polícia Civil realiza diligências para localizar os autores dos crimes.

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