‘Forças Armadas estão afastadas da política’, avalia futuro ministro da Defesa
General da reserva e futuro ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva afirmou que “não acredita” no risco de politização das Forças Armadas. Assessor da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), ele foi anunciado ao posto na terça-feira (13) pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
“As Forças estão afastadas da política. O representante político das Forças Armadas é o ministro da Defesa“, declarou. Com a escolha, a pasta seguirá no comando de um general – Joaquim Silva e Luna é o atual ministro e o primeiro militar a chefiar a Defesa.
Considerado moderado e com experiência em relações com o Congresso Nacional, Silva é o segundo general confirmado para o primeiro escalão do novo governo. Além dele, Augusto Heleno estará à frente do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Durante entrevista, o futuro ministro avaliou que a eleição de Bolsonaro não representa a “volta de militares ao poder”, em referência à ditadura. O currículo de Silva é extenso e variado e tem ligações com diversos segmentos políticos. Assumiu, por exemplo, a Autoridade Pública Olímpica em outubro de 2013, no governo de Dilma Rousseff (PT). Além disso, foi chefe da “ajudância de ordens” do ex-presidente Fernando Collor (hoje no PTC).
*Com informações do Estadão Conteúdo
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