Formato da reforma política divide especialistas; entenda
O formato da reforma política divide especialistas, embora a expectativa de pouca abrangência das mudanças seja unanimidade entre eles. Uma das principais bandeiras do segundo mandato de Dilma Rousseff será fazer um plebiscito para o eleitor responder a perguntas sobre a reforma.
Outras correntes defendem que o debate tenha início no Congresso Nacional para depois ser referendado ou não pelos brasileiros. Em entrevista a Anchieta Filho, o especialista em direito eleitoral Arthur Rollo explicou a diferença entre o plebiscito e o referendo.
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O diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, Cláudio Abramo, disse que o plebiscito vai obrigar o eleitor a responder a uma enciclopédia. Falando a Thiago Uberreich, ele defendeu que haja primeiro a discussão no Congresso e depois a consulta popular.
Ao contrario Abramo, o fundador do site Congresso em Foco tem uma visão mais utópica. Sílvio Costa avaliou que a reforma sendo feita por políticos nunca vai sair do papel, já que existe uma distância grande entre eles e a população.
Para Costa, tanto faz um plebiscito ou referendo sobre a reforma política. Ele defende, no entanto, que as bases do debate como financiamento público, voto distrital e reeleição devam surgir de ações populares.
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