FUP: Decisão do ministro Toffoli favorável à Petrobras foi “intempestiva”
“O acórdão do TST nem chegou a ser publicado e o STF já se posicionou. Acho estranho que isso tenha acontecido justamente no dia em que a ministra Cármem Lúcia se ausentou do cargo de presidente do STF”, afirmou Zanardi.
Em sua decisão favorável à Petrobras, Toffoli argumentou que “são notórios os efeitos econômicos que a implementação dessa decisão (condenação do TST) poderá acarretar aos cofres” da Petrobras. Afirmou ainda que, embora o acórdão ainda não tenha sido publicado, a empresa é previamente prejudicada pela condenação.
“O STF já julgou situações similares a essa e se posicionou favoravelmente aos empregados. O que está em questão é a justiça e não o caixa da empresa. Esperamos que siga o mesmo caminho nesse processo”, disse Zanardi, complementando que a ação diz respeito a adicionais trabalhistas para os empregados que atuam em áreas de risco, como plataformas e refinarias. Ao todo, segundo a FUP, 30 mil receberão o dinheiro, caso o STF se posicione favoravelmente aos empregados.
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