Futuro ministro do GSI diz que não vê reajustes no STF como derrota do governo Bolsonaro

  • Por Jovem Pan
  • 08/11/2018 15h48 - Atualizado em 08/11/2018 16h13
Agência Brasil Os aumentos podem provocar um efeito cascata e levar reajuste para outros funcionários do Judiciário, parlamentares e talvez ao presidente da República

Indicado para assumir o GSI, Gabinete de Segurança Institucional, o general da reserva Augusto Heleno, disse nesta quinta-feira (8) que não vê derrota para o novo presidente Jair Bolsonaro, do PSL, na aprovação do reajuste de salário dos ministros do STF, Supremo Tribunal Federal, e da procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

A declaração de Heleno foi dada logo que o general chegou ao apartamento funcional de Bolsonaro para uma reunião. Ainda de acordo com ele, apesar de não haver preocupação com a aprovação do reajuste pelo Senado, existe temor quanto ao orçamento que o novo governo herdará quando assumir em 1º de janeiro de 2019. “Tenho certeza que ele [Bolsonaro] não considera derrota. É preocupação até pelos gastos que foram anunciados. Tem que ser muito bem estudado”, disse.

O general da reserva passou a bola para o indicado a super ministro da economia, Paulo Guedes. Para ele, o futuro ministro é quem deve “avaliar o impacto” nas finanças da União. Além dos aumentos dos salários dos juízes do STF e da procuradora-geral da República de R$ 33,7 mil para R$ 39 mil, setores contrários ao reajuste apontam que a aprovação pode levar a aumentos nos pagamentos de outros funcionários do Judiciário, parlamentares e também do presidente da República.

*Com informações de Estadão Conteúdo

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