Goiás afasta servidores do presídio que deixaram entrar carne para Cachoeira

  • Por Estadão Conteúdo
  • 06/06/2018 13h39
José Cruz/ABr José Cruz/ABr Carlinhos Cachoeira cumpre pena em Aparecida de Goiânia de 6 anos e oito meses de reclusão por fraudes na Loteria Esportiva do Rio

A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária de Goiás afastou três servidores do Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia sob suspeita de terem facilitado a entrada de carnes, tomate e mandioca para um churrasco do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, na sexta-feira passada, dia 1º. Foi aberto procedimento administrativo para apurar a conduta dos funcionários e processo disciplinar contra Cachoeira.

As informações sobre o churrasco – que acabou frustrado – foram divulgadas pelo portal G1 e confirmadas pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Carlinhos Cachoeira cumpre pena em Aparecida de Goiânia de 6 anos e oito meses de reclusão por fraudes na Loteria Esportiva do Rio (Loterj).

A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária informou, em nota, que o serviço de inteligência já identificou servidores do complexo prisional que autorizaram a entrada da carne e dos demais ingredientes “não permitidos no local” para o churrasco do contraventor.

A carne, o tomate e a mandioca de Cachoeira entraram no presídio em um Toyota Corolla placa PQW-2576. A investigação preliminar aponta que “um amigo” do contraventor enviou a mercadoria que seria usada para o churrasco de fim de semana.

Defesa

A reportagem está tentando contato com a defesa de Cachoeira.

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