Governistas querem reduzir testemunhas da defesa de Dilma em comissão

  • Por Estadão Conteúdo
  • 02/06/2016 13h54
EFE Dilma Rousseff - EFE

Além de tentar encurtar o prazo do processo de impeachment, os senadores da base aliada do presidente em exercício, Michel Temer, tentam, agora, diminuir a quantidade de testemunhas da defesa de Dilma Rousseff a serem ouvidas na comissão especial.

Na peça da defesa prévia da presidente afastada, o ex-advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, apresentou uma lista de mais de 50 testemunhas para depor no processo.

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) argumentou que a presidente se defende apenas de duas acusações, uma sobre a edição de créditos suplementares e outra sobre as pedaladas fiscais. De acordo com o poítico, a petista teria o direito de trazer apenas 16 testemunhas, oito para cada um dos casos.

O presidente da Comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), concordou que a ré tenha o direito de trazer oito testemunhas para cada caso analisado. Alegou, entretanto, que estão sob análise cinco decretos diferentes, além da operação de crédito referente ao Plano Safra. Dessa forma, a presidente teria direito a 48 testemunhas. Os requerimentos para trazer testemunhas ainda serão votados pelo colegiado para chegar-se a uma decisão final.

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