Governo de SP anuncia psicólogos para rede pública de ensino
Programa ‘Psicólogos da Educação’ pretende atender 3.5 milhões de alunos e cerca de 250 mil professores e servidores da rede estadual de ensino
O governo do Estado de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, 2, o programa “Psicólogos da Educação”, que pretende atender e auxiliar professores e alunos da rede pública estadual de ensino no combate aos efeitos psicológicos da pandemia do novo coronavírus. Ao detalhar o programa durante coletiva de imprensa, o secretário de Educação do Estado, Rossieli Soares, afirmou que trata-se de uma política “que veio para ficar”. “Devemos olhar para política de saúde mental, não apenas durante a pandemia, mas após também. Estamos falando de uma política que veio para ficar e será implantada pela secretaria de Educação”, disse. Ele também abordou a campanha do Setembro Amarelo, que visa prevenir o suicídio.
Segundo o governador João Doria (PSDB), 1 mil psicólogos já foram contratados para dar suporte, inicialmente, de forma online para alunos e professores. “O psicólogo na educação entra como mais uma frente de trabalho. Eles vão apoiar os docentes no desenvolvimento de habilidades socioemocionais dos alunos, apoiar resolução de conflitos, orientar nossos profissionais sobre sinais de trauma, abusos, bullying e precisamos aprofundar esse debate na educação”, disse o secretário. Segundo Rossieli, cada escola deverá desenhar o seu plano com o apoio de um psicólogo.
Rossieli também voltou a falar sobre o retorno de atividades escolares essenciais a partir do dia 8 de setembro. O retorno só será permitido para atividades não curriculares, em cidades que estejam há pelo menos 28 dias na fase amarela do Plano São Paulo, o programa estadual de flexibilização da quarentena contra a Covid-19. A determinação é priorizar os 1º, 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e o 3º do médio. Além dos alunos inscritos nestas séries, os estudantes sem acesso a computadores ou conexão de internet para realização das atividades escolares não presenciais ou aqueles que, embora tenham acesso a atividades escolares não presenciais, apresentam dificuldades de aprendizagem, sinais de distúrbios emocionais relacionados ao isolamento social, conforme informado pelos responsáveis, também terão prioridade.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.