Governo de SP quer antecipar feriado de 9 de julho ainda para maio

  • Por Jovem Pan
  • 18/05/2020 12h56 - Atualizado em 18/05/2020 14h12
EFE/Fernando Bizerra Jr Baixa adesão da população às medidas de isolamento social ajudou no crescimento de 1,2% do PIB no 1º trimestre Se tudo correr como o programa, a próxima semana deverá ser composta inteiramente por feriados e pontos facultativos. 

O governador do estado de São Paulo, João Doria, anunciou nesta segunda-feira (18) que pretende antecipar o feriado de 9 de julho para o próximo dia 25 de maio.

A expectativa é de que o projeto seja analisado em caráter de urgência na Alesp e aprovado de forma majoritária ainda nesta semana.

A medida caminha na mesma linha do projeto enviado no domingo (17) pelo prefeito da capital paulista, Bruno Covas, para a Câmara Municipal, que pede antecipação de Corpus Christi e Consciência Negra.

Inicialmente, eles estavam previstos para o dia 10 de junho e 20 de novembro, mas devem acontecer nos dias 20 e 21 de maio se a Casa legislativa aprovar

Se isso acontecer, a sexta-feira (22) deve ser considerada como ponto facultativo. “Nós vamos recomendar que prefeitos de outros municípios da Região Metropolitana, interior e litoral possam avaliar com as Câmaras essas antecipações para os dias que sucedem dia 25 de maio.”

Todas as medidas tem o objetivo de aumentar o índice de isolamento social que, até o momento, não atingiu a marca mínima determinada pelo estado para a flexibilização das restrições — que é de 55%.

“Ficou muito claro ao longo dos finais de semana e feriados que nesses dias nós temos índices mais elevados de isolamento. Isso contribui para o controle da pandemia”, disse Doria. Se tudo correr como o programa, a próxima semana deverá ser composta inteiramente por feriados e pontos facultativos.

Doações empresariais

Nesta segunda-feira aconteceu também a 9ª reunião do comitê empresarial solidário que envolve 362 empresas que trabalham em prol do combate ao novo coronavírus ao lado do governo do estado.

De acordo com Doria, os dirigentes dessas empresas fizeram mais uma doação adicional de R$ 76 milhões — somando R$ 653,5 milhões em doações de dinheiro, produtos e serviços contra a Covid-19.

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