Governo prorroga auxílio emergencial de R$ 600 por dois meses

O benefício, criado para minimizar os impactos da pandemia do novo coronavírus, atende cerca de 60 milhões de brasileiros

  • Por Jovem Pan
  • 30/06/2020 16h33 - Atualizado em 01/07/2020 07h54
Bruno Cruz/Estadão Conteúdo Pessoa acessa o aplicativo Caixa tem pelo celular

O governo do presidente Jair Bolsonaro anunciou na tarde desta terça-feira (30), em cerimônia no Palácio do Planalto, que vai prorrogar o pagamento do auxílio emergencial, criado para minimizar os efeitos da crise causada pela pandemia do novo coronavírus, por mais dois meses. As parcelas mensais continuarão sendo de R$ 600.

De acordo com ministro da Economia, Paulo Guedes, os próximos pagamentos se darão da seguinte forma: no primeiro mês, R$ 500 no início e R$ 100 no fim; no segundo mês, R$ 300 no início e R$ 300 no fim.

Mais cedo, Guedes já havia adiantado que a prorrogação seria feita por decreto e por parcelas “divididas”. “Temos aquele dilema. Ou você dá um valor alto por pouco tempo ou dá valor mais baixo e estica um pouco. Vamos por essa solução”, afirmou, em audiência pública por videoconferência na Comissão Mista do Congresso Nacional que monitora a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas à Covid-19.

Na cerimônia, o presidente Jair Bolsonaro agradeceu a união do Congresso ao comentar a trajetória do projeto, “sinal de que, juntos, podemos fazer muito pela nossa Pátria”. “Essa prorrogação acontece agora, via decreto, de duas parcelas e esperamos que, ao final dela, a Economia esteja reagindo e sempre tomando cuidado com o bem maior que é a nossa vida. Agradeço ao Paulo Guedes e ao Congresso pela aprovação do maior projeto social do mundo com toda certeza”, disse.

Durante o anúncio, Guedes destacou o papel do governo logo no início da pandemia ao sancionar o auxílio emergencial. “Somos o país que gastou o dobro da média dos emergentes. Todos os brasileiros devem saber que não podemos ser acusado de omissão e essas linhas de ataque ao coronavírus envolveram várias iniciativas. A primeira e mais importante foi o auxilio emergencial prorrogado neste momento.”

O ministro ainda relembrou que o foco neste momento, após a prorrogação do auxílio, será “emprego e renda” com a retomada das reformas no Congresso. “Estamos pensando em uma série de coisas que trabalharemos junto com o Câmara e Senado. Vamos destravar as fronteiras de investimento brasileiras e vamos criar espaço para ampliação de investimentos.”

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