Governo Temer é ruim ou péssimo para 46% dos brasileiros, diz pesquisa
Quase metade da população brasileira considera o governo Michel Temer ruim ou péssimo.
Segundo pesquisa do Instituto Ipsos realizada entre 1º e 12 de outubro, a gestão de Temer é avaliada negativamente por 46% dos entrevistados.
Consideram-na regular 32%, enquanto apenas 9% veem a gestão Temer como boa ou ótima. Não souberam ou preferiram não responder 13% dos entrevistados.
Os números são praticamente iguais aos de setembro.
Classes e regiões
Temer tem sua pior avaliação entre os mais pobres e nas regiões Sul e Nordeste.
O presidente é desaprovado por 64% das classes D e E. Por outro lado, obtém seu melhor desempenho entre as classes A e B, cuja aprovação chega a 39%.
A região onde Temer é mais bem avaliado é no Centro-Oeste (42% de aprovação).
Já Nordeste e Sul se juntam para dar ao presidente a maior desaprovação: 68% e 67%, respectivamente.
Expectativas
Foi perguntado também aos entrevistados como o governo Temer responde à expectativa de cada um. Apenas 2% da população foi surpreendida positivamente, enquanto 36% foram decepcionados.
Quase um quinto dos entrevistados, não veem tempo o suficiente para avaliar o desempenho do presidente peemedebista.
Confira abaixo a porcentagem das respostas:
– 36% abaixo das expectativas
– 2% acima das expectativas
– 16% dentro das expectativas
– 24% muito cedo para opinar
– 14% não tinham expectativas
– 8% não souberam
Por temas
O modo de atuar de Temerquanto à reforma da Previdência é desaprovado por 53% dos entrevistados.
Após a PEC do teto, reforma da Previdência é a próxima mudança na agenda econômica do governo, comandada pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles (de pé)
Mais da metade da população também reprova a ação do atual governo nas áreas da saúde, reforma trabalhista, combate à pobreza, violência ao desemprego.
A área do governo mais bem avaliada é o controle da inflação, com 33% da população aprovando-a. Mesmo assim, 45% dos entrevistados desaprovam a atuação de Temer contra a inflação.
Foram entrevistadas 1.200 pessoas de 72 cidades e a margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.
As informações são do jornal Folha de S. Paulo
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