Grampo telefônico aponta que doleiro foragido sabia de operação da PF
Uma interceptação telefônica feita pela Polícia Federal antes do início da Operação Câmbio, Desligo da Lava Jato, deflagrada na última quinta-feira (3), mostrou que doleiros já sabiam que a investigação estava em curso. As informações são do portal G1.
Conversas telefônicas do último dia 13 de abril mostram o suposto doleiro Marcelo Rezinski, irmão de um ex-sócio do apresentador Luciano Huck, conversando com a esposa sobre Dario Messer. No diálogo, o empresário se refere a Messer como Dadá, apelido que pessoas próximas confirmaram que era utilizado, e relata que conversou com ele na parte da manhã, informando sobre a provável prisão.
Assim, o fato de Messer ter conseguido fugir do cerco policial internacional, e agora ser considerado foragido da Justiça, reforça a tese da PF de que as informações realmente foram vazadas antes da operação.
Segundo delatores, Rezinski os procurava para fazer a venda de dólares no exterior e recebimento de reais no Brasil. Além disso, afirmaram que o empresário apontou mais de uma vez que tinha entre seus clientes pessoas ligadas ao MDB.
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