Grupo comemora com fogos de artifício afastamento de Dilma em frente à Fiesp

SP - IMPEACHMENT/COMEMORAÇÃO - POLÍTICA - Populares comemoram o afastamento da presidente Dilma Rousseff em frente ao prédio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na Avenida Paulista, em São Paulo, na manhã desta quinta-feira. O plenário do Senado Federal aprovou nesta quinta-feira (12) a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff por 55 votos a favor e 22 contra. Com a decisão, ela fica afastada do mandato por até 180 dias. 12/05/2016 - Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO Manifestante lança rojão em comemoração à decisão pelo afastamento de Dilma no Senado

Um grupo comemorou com fogos de artifício em frente à Fiesp, na avenida Paulista, a aprovação do afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República por 180 dias pelo Senado na manhã desta quinta-feira, 12. Assim que o resultado foi divulgado às 6h34, foi possível ouvir o barulho dos fogos.

Por volta das 7h20 a Avenida Paulista foi completamente liberada para o tráfego após duas faixas ficarem fechadas com a comemoração pelo afastamento de Dilma. Os cerca de 30 manifestantes pró-impeachment se concentram em frente à Fiesp, na altura do cruzamento da avenida com a Rua Pamplona.

Há uma manifestação contra o impeachment marcada para 12 de maio no MASP, a dois quarteirões dali.

“Isso é o primeiro grande passo de uma ditadura que estava tentando se instalar no Brasil”, disse uma manifestante. “Sabemos que o PMDB também é complicado”, assumiu.

A sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo foi palco de grandes manifestações a favor do impeachment de Dilma, inclusive como ponto de encontro. Nos últimos meses, o prédio da Fiesp estampava os escritos “Renúncia Já”, “Impeachment” e outras palavras contra o governo.

A principal campanha da Fiesp “Não vou pagar o pato – diga não ao aumento de impostos” tem como símbolo um pato amarelo inflável, presente nos atos pró-impeachment. Ele virou alvo de manifestantes pró-Dilma e foi cortado em diversas cidades, como na própria Avenida Paulista, onde um rapaz chegou a ser detido com uma faca, e em Brasília.

Com repórter JP Carolina Ercolin e Estadão Conteúdo